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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

A oposição em Parnaíba precisa se reinventar, ou derrete

Quando da eleição de 2018, em que o prefeito Mão Santa não elegeu nenhum de seus candidatos – de governador a presidente da República, tendo tombado Luciano Nunes Filho, Heráclito Fortes, Zé Filho, Robert Rios, Wilson Martins e até Bolsonaro teve menos votos que o candidato Haddad, a oposição dançou, sassaricou, frescou, chateou, achando que estava muito bem na fita. Até porque Wellington Dias ganhou no primeiro turno. Mão Santa dizia: ”perdi nada e nem ganhei. Eu resisti”.



Dois anos depois, em 2020, Mão Santa derrota fragorosamente a oposição, impondo uma vitória acachapante sobre o candidato do governador, que até hoje está tonto. Coisas da política, que já foi comparada a uma nuvem no céu. “Política é como uma nuvem. Você olha ela está de um jeito. Olha de novo, e ela já mudou”.

Agora, no início do novo governo, ao invés de primeiro se organizar e definir seu foco, pensando nas eleições do ano que vem, os opositores começam a se prender a fatos miúdos, factoides, num momento em que o Mão Santa surfa em popularidade. Essa de maximizarem o fato da Gracinha está ocupando 3 secretarias, como se fosse coisa do outro mundo, é o que se chama, verdadeiramente, de um  tiro no pé. Ela ocupou as mesmas funções durante os 4 anos que passaram, e não fizeram tanto drama.

Desse jeito, sem foco e sem abordagens sérias, o futuro da oposição em Parnaíba está bem claro: vai derreter. E ainda mais se Bolsonaro se reeleger.Como dizia um certo cronista social: “Anotem para conferir depois”.

 Por: Bernardo Silva

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