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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Pesca do Camurupim no Litoral do Piauí rende trabalho científico e livro

 

Camurupim capturado na Pedra do Sal ((c)) Walter Fontenele

A pesca artesanal e o manejo do camurupim* na praia da Pedra do Sal, região pesqueira da Ilha Grande de Santa Isabel, no Piauí, rendeu um trabalho científico considerado de grande importância. 
O graduado do curso de Ciências Sociais da UESPI, campus Parnaíba, Walter Fontenele, acaba de publicar o livro "A Pesca do Camurupim no Litoral do Piauí - Uma Etnografia da Saga da Vida do Pescador Artesanal".

A obra foi publicada pela Editora do Clube de Autores, de Joinville, Estado de Santa Catarina.

Tripulação de pescadores do Camurupim  

Segundo Fontenele, "O livro é uma etnografia, sendo um dos capítulos do trabalho monográfico de antropologia que foi desenvolvido através de uma pesquisa quali-quantitativa com técnicas de observação participante por dois anos na praia da Pedra do Sal, litoral do Piauí e em Bitupitá, no Ceará".

O livro poderá ser adquirido pela internet diretamente no Clube de Autores ou ainda nas livrarias: Estante Virtual, Magazine Luiza, Amazon, Agbook, etc.

Em Parnaíba, o livro será encontrado na Banca do Louro, localizada na Praça da Graça, centro comercial do munícipio.

Por Walter Fontenele 
Imagens: Walter Fontenele

*Megalops atlanticus (Nome cientifico do camurupim) é uma espécie costeira popularmente conhecida no Brasil como pirapema ou camurupim e em inglês como tarpon, sendo encontrado desde o Amapá até a região norte do Espírito Santo, habitando os canais de mangue e águas fluviais que desembocam no mar quando juvenis (áreas de baixa salinidade) e costa em geral durante a fase adulta. 

Os exemplares menores vivem em grandes cardumes, ao passo que os maiores em pares ou solitários. Existem registros de exemplares com mais de 100 kg. Sua dieta consiste principalmente de pequenos peixes e crustáceos.

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