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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Vai melhorar (e já está melhorando)

O Brasil começou oficialmente a sair do fundo do poço. Depois de 4 anos sem o registro de uma única queda, o Banco Central anunciou o corte de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juros, a Selic, que agora está em 14% ao ano. Não é preciso muito esforço para entender a importância da medida. 


Juros menores levam à diminuição do custo de empréstimos oferecidos por instituições financeiras. Diante de condições melhores de financiamento, o consumidor muda de comportamento. Em vez de recuar, ele parte para o ataque, comprando uma casa, um carro ou um simples eletrodoméstico. Quanto mais gente estiver disposta a abrir a carteira, mais as empresas terão que produzir. Para acelerar suas fábricas, elas contratam funcionários. Quem está empregado tem dinheiro para consumir.


 Assim, o processo se retroalimenta. E a economia respira. Para que o Banco Central tenha margem para cortar a Selic, exige-se outra condição essencial: que a inflação esteja sob controle. É o caso brasileiro. Depois de um longo período de disparada, os preços estão finalmente estáveis. Em alguns setores, eles até recuaram. Em setembro, a inflação foi de 0,08%, a mais baixa para o mês desde 1998. “A evolução dos preços evidencia o processo de desinflação e a perspectiva é de continuidade nos próximos trimestres”, diz Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central. Conclusão: pela primeira vez em muito tempo o Brasil está pronto para sair do marasmo.

informações: istoé

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